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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Tu e eu



Há dias em nossa vida que as horas custam a passar...
Há momentos em nossa vida que os minutos tornam-se horas...
Há episódios em nossa vida que são alegres ou de grandes tristezas...
Há amores que vem e nunca se vão...

Há fatos que nos enternecem ou nos decepcionam!
Enfim...para todos os instantes consumados há algo a marcar..

Neste tempo marcado quero que entendas o teu papel nos episódios envolventes, de alegria ou de decepção.
Quero que se coloques como uma fonte a gerar, tal qual, uma grande usina os fatos decorrentes do teu e do meu existir...

Somente tu, Julio Eduardo..podes tocar minha alma que responde significativamente a teu chamado, sem omitir-se um só momento, neste interlúdio..intercambio de sonora gratidão a vida que se entrelaça na tua vida!

Posso sentir teu riso..tua alegria...posso sentir tua fome e a tua saciedade.

Posso penetrar tua alma e ler o livro de teu ser imortal...
Posso envolver-te na ternura que ensinou-me a reconhecer e ter.
Posso telepaticamente falar contigo e sei que respondes positivamente ao meu chamado, tal qual, me leva pelo teu...

  
E como as ondas sonoras estamos em toda parte...
Cada lugar fala-me de ti e nos encontramos e nos re-encontramos... Sim! Encontro marcado...e nos levamos pelos sentimentos que explodem e já não somos eu e tu....mas, nós! Formando o todo.

E como o ar estamos gravitando em todo o mundo...
E não podemos mais nos conter.... Não queremos mais esconder. Pra que esconder?
Porque não gritar ao tempo... ao vento o que sentimos um pelo o outro? Eu te amo imenso, minha vida e nada poderá mudar esta página.


E minha cabeça agita como uma mulher que mesmo madura e consciente sente-se uma criança grande a brincar e descobrir os segredos do viver...do existir. Mulher, fêmea...criança...adolescente. Tudo depende do momento.


E corro pra teus braços e me aninho, carente, torcendo que descubras os meus segredos...
E quedo-me tonta de paixão quando sinto o teu perfume e o teu cheiro...que x~eiro, posso dizer!

E percorro o limbo... e de relance olho para a entrada do Hades....  torço o nariz com ironia para Cérbero o guardião do Hades...e subo para a luz dos teus braços forte. 

Sinto tuas mãos macias nos cabelos e sorrio com graça a encantar-te, tal qual, fez Perséfone com Hades, o senhor dos mortos.

Quem poderá julgar-nos?
Quem poderá impedir este amor?
Quem poderá condenar-mo-nos?

Este amor é tudo!
Este amor é grande!
Este amor é nosso!

Mas o próprio tempo nos resguardará de todos os que torcem para que nada se concretize...que acham que este amor é inútil e fútil.

O que sei...o que importa é que minha alma reconhece a tua e finalmente nos encontramos.




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