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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

DELIRIUM TREMENS

Delirium Tremens

Esta foi a cooperação de GISLAYNE LORAYNNE ANDRADE – que buscou e estudou esta parte.


No alcoolismo crônico é comum a ocorrência do "delirium tremens"; o alcoólatra treme pelo corpo todo, sua temperatura pode chegar acima de 40ºC e o suor é tão abundante que ele pode morrer de desidratação; a pele fica avermelhada em razão dos danos aos vasos sangüíneos sob a pele. Os nervos afetados podem causar impotência; o indivíduo também pode ficar estéril em razão dos efeitos tóxicos no esperma. A alta ingestão de álcool aumenta os riscos de câncer na boca, garganta e esôfago, além de provocar gastrite e úlcera; no fígado podem surgir cirrose, hepatite e câncer. O álcool ainda pode causar pressão alta, arritmia, ataques cardíacos, derrames cerebrais e danos aos músculos cardíacos. Os eletro encefalogramas de alcoólatras mostram que há um encolhimento cerebral; a destruição das células cerebrais provoca deterioração intelectual, perda de memória e demência. Também são comuns sintomas de depressão

Para quem não conhece o Delirium tremens pode parecer uma crise epilética. Faltando álcool no organismo do dependente, há por muito tempo segue o mesmo ritual, os bilhões de células entram em pânico quando falta álcool na massa física, deixando-as extremamente agitadas. O corpo inteiro responde violentamente, sacudido por crise convulsiva e perigoso congestionamento. Se não houver por perto alguém com treinamento de primeiros socorros, pode o alcoólatra morrer se não for socorrido de forma adequada. O dependente entra em agonia, sufocação com tremores, roncadeira e ema terrível expressão enrijecida no rosto, pois haverá uma contração voluntária dos músculos da face. São crises rápidas, porem angustiante para quem as tem, bem como para quem está por perto e observa a faceta absoluta do delirium tremens. O desconforto é geral, coração acelerado, dor precordial, sufocação, suadeira, convulsão incontrolável, pressão alteradíssima, mente desvairada e um anuncio de quase morte no ar. Isso comprova que o organismo do dependente sobrevive de álcool e se enfurece e agoniza sem a substancia que é seu alimento.  

Se somos formados de trilhões..bilhões de células, provavelmente serão trilhões de boquinhas abertas esperando o alimento para continuar o funcionamento. Entendemos, então, que o mesmo corpo que aceita e utiliza os valores nutritivos alimentares, bem como proteínas, vitaminas, carboidratos e o que mais for necessários para a sustentação da cadeia alimentar.e manter a exuberância física e orgânica. É certo que precisamos de 2.900 calorias diárias – adulto - e inevitavelmente nosso corpo não vai discutir a procedência de calorias porque o que quer é continuar funcionando e curiosamente, enganadoramente as bebidas alcoólicas possuem calorias e muitas. O que ocorre é que com a ingestão de álcool o nosso corpo utiliza as calorias que existem no liquido mortal e transforma para continuar funcionando, tendo ainda a procedência de assimilar e absorver mais rápido que se possa supor sem sequer analisar se a procedência dessa energia é boa ou de má qualidade, se possui ou não valor nutritivo. Havendo o consumo e consequentemente a dependência – o ritual diário – aos poucos o corpo não pode dispensar a falsa energia das bebidas. O processo de dependência é lento e quase imperceptível. E o que ocorre é que aos poucos vai substituindo os alimentos diários pois aparece uma falta de apetite e que vai se qualificando como uma sede cada vez mais forte que lhe toma a mente. Sente até mesmo o cheiro da bebida, o gosto que lhe desse pela garganta e é inevitável..é preciso ir ao bar tomar um gole ou morrerá de sede. O tempo passa menos a sede que está sempre presente e que nunca é totalmente saciada, inquietante.  

Se ele, o bebedor, ainda não percebeu a sua dependência vai continuar o seu ritual sem aperceber-se que os outros já começam a afastar-se dele por não suportar a sua forma de agir, falar e expor-se. Porém, algo ele já captou e não pode fugir: a inquietação, a ansiedade, o mal-estar e o remédio que lhe norteia é a bebida. Bebeu..passou. Como tudo que é bom dura pouco..logo o efeito do álcool passa e é preciso ingerir mais para garantir o equilíbrio emocional. Enquanto a fome some ...a sede é mais forte. E um outro ritual entra em cena..reconhece que estando os nervos agitados, a mente em pavorosa, a garganta seca o negocio é colocar dentro da pança o remédio certo e relaxar..até que tudo volte.
Sei já foi relatado, porem é sempre bom lembrar: Conhecemos o trabalho do sangue e da interação dos elementos sangüíneo com outros elementos do sistema imunológico, na vigilância e proteção ao corpo Com a ingestão de álcool o cérebro recebe o aviso do inimigo na corrente sangüínea e dispara o alarme precioso das reações negativas: tonteira, náusea, dor de cabeça, falta de ar..etc..etc..etc..mas aos poucos o organismo vai se adaptando a estas reações e uma outra dependência é decretada.
O pior disso tudo é: quem bebe nunca, jamais acredita que se tornará um dependente e que a qualquer momento poderá parar....no entanto torna-se ESCRAVO.  

Entra em crise o processo de tremores ou Delirium Tremens e mais: “Conforme pesquisas de especialistas no assunto, chegando ao estomago o álcool já atravessa suas paredes, sendo absorvido pelo organismo e usando como fonte energética. No estomago, um dos problemas que ira surgir será o rompimento da mucosa. A mucosa reveste o estomago e a protege dos ácidos gástrico, que são altamente corrosivos. Interessante, até, refletir sobre isso porque em condições normais esses ácidos corrosivos não causam o menor dano ao estomago, durante toda a vida. Mas, nisso o álcool é muito mais forte que os ácidos. Depois de um certo tempo de uso constante de bebidas, ocorrerá a infecção da mucosa que se romperá. A infecção deixará o hálito com forte odor e o estomago com forte dor. Gastrite, ulcera estomacal surgiram.” – Elisabeth B Carvalho

Em decorrência do fato exposto, logicamente entra em parafuso a pobre cabeça do bebedor e achando que o hálito com forte odor provem da dentição passa freneticamente a escovar varias vezes, sem sucesso. Com o decorrer do tempo percebe que não é a dentição, mas o estomago. Então, se já fede, porque dar-se ao luxo de tomar banho e trocar de roupa, já que aquele fedor o acompanha sempre. Então surge o declínio de higiene pessoal e relaxa na apresentação física e não se importa com isso. É um completo desleixo.   

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