ABORTO
O que é aborto?
Aborto é interrupção pela morte do feto ou embrião, junto com os anexos ovulares. O feto expulso com menos de 0,5 kg ou 20 senas de gestação é considerado abortado.
Em muitos paises o aborto é legalizado e cientistas como a Dra. Mary-Ann Warren –On The Moral and Legal Status of Abortion, in Today’s Moral Problems,2nd ed. New York: Macmillian, London: Collier Macmillan.- defende a tese de : “ ...um feto é biologicamente humano (humano em sentido genético), mas isso não faz dele o tipo de ser com direito a vida. Somente as pessoas (aqueles que são humanos em sentido moral) têm um tal direito. É errado matar pessoas, e se um ser humano não for também pessoa, então não tem direito à vida, pelo que é, ou frequentemente pode ser, moralmente correto destruí-lo. Portanto, se o feto ou o recém-nascido que não tem consciência de si, a capacidade de se comunicar, ter atos racionais, capacidade para resolver problemas, não são pessoas e mata-las não é assassinato...”
E o Dr. M. Tooley – Cf. Michael Tooley, “A Defense of Abortion and Infanticide”, In The Problem of Abortion. Ist ed. Belmont, CA: Wadsworth Pub.Co. – “ Uma vez que eu não acredito que bebês humanos sejam pessoas, mas simples pessoas potenciais, e uma vez que eu penso que a destruição de pessoas potenciais é um ato moralmente neutro, a conclusão correta parece-me ser a de que o infanticídio é em si moralmente aceitável.”
Isso nós leva a “tentar entender” outro fator: uma criança de 0 a 4 anos ainda não desenvolveu por completo tais aptidões- consciência completa de si, capacidade de expressar-se corretamente, atos corretamente racionais e capacidade ativa de resolver problemas - , então podemos concluir que matar tais crianças também não é assassinato. Como então justificar se podermos os mártires e tantas crianças brutalmente assassinadas e, que a justiça condenou seus algozes? Estaria a Justiça errada?!...
Defendem os cientistas, a teoria de que fetos só sentem dor após a 26ª semana de vida intra-uterina...
A existência ou ausência de sensações fetais durante o processo de abortamento é hoje matéria de interesse médico, ético e político. Diversas provas entram em conflito, existindo algumas opiniões defendendo que o feto é capaz de sentir dor a partir da sétima semana [ enquanto outros sustentam que os requisitos neuro-anatómicos para tal só existirão a partir do segundo ou mesmo do terceiro trimestre da gestação. .
Os receptores da dor surgem na pele na sétima semana de gestação. O hipotálamo, parte do cérebro receptora dos sinais do sistema nervoso e que liga ao córtex cerebral, forma-se à quinta semana. Todavia, outras estruturas anatómicas envolvidas no processo de sensação da dor ainda não estão presentes nesta fase do desenvolvimento. As ligações entre o tálamo e o córtex cerebral formam-se por volta da 23ª semana . Existe também a possibilidade de que o feto não disponha da capacidade de sentir dor, ligada ao desenvolvimento mental que só ocorre após o nascimento
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Algumas mulheres afirmam que o corpo é seu e que tem todo o direito de fazerem deles o que bem aprouver, no entanto, esse direito ao corpo estende-se até o momento da sua entrega física e acaba-se quando outro ser, com direitos legais a vida, abriga-se em seu interior, solicitando a mesma oportunidade de evolução que nos foi permitido.
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